terça-feira, 23 de março de 2010

Tributo a um cão :


O mais altruísta dos amigos que um homem pode ter neste mundo egoísta, aquele que nunca o abandona e nunca mostra ingratidão ou deslealdade, é o cão"."Senhores Jurados, o cão permanece com o seu dono na prosperidade e na pobreza, na saúde e na doença. Ele dormirá no chão frio, onde os ventos invernais sopram e a neve se lança impetuosamente. Quando só ele estiver ao lado de seu dono, ele beijará a mão que não tem alimento a oferecer, ele lamberá as feridas e as dores que aparecem nos encontros com a violência do mundo. Ele guarda o sono de seu pobre dono como se fosse um príncipe. Quando todos os amigos o abandonarem, o cão permanecerá. Quando a riqueza desaparece e a reputação se despedaça, ele é constante em seu amor como o Sol na sua jornada através do firmamento. Se a fortuna arrasta o dono para o exílio, o desamparo e o desabrigo, o cão fiel pede o privilégio maior de acompanhá-lo, para protegê-lo contra o perigo, para lutar contra seus inimigos. E quando a última cena se apresenta, a morte o leva em seus braços e seu corpo é deixado na laje fria, não importa que todos os seus amigos sigam seu caminho: lá ao lado de sua sepultura se encontrará seu nobre cão, a cabeça entre as patas, os olhos tristes, mas em atenta observação, fé e confiança mesmo à morte "

quarta-feira, 3 de março de 2010

Mais que um mero poema

Parece estranho
Sinto o mundo girando ao contrário
Foi o amor que fugiu da sua casa
E tudo se perdeu no tempo
É triste e real
Eu vejo gente se enfrentando
Por um prato de comida
Água é saliva
Êxtase é alívio, traz o fim dos dias
E enquanto muitos dormem, outros se contorcem
É o frio que segue o rumo e com ele a sua sorte
Você não viu?
Quantas vezes já te alertaram
Que a Terra vai sair de cartaz
E com ela todos que atuaram?
E nada muda, é sempre tão igual
A vida segue a sina
Mães enterram filhos, filhos perdem amigos
Amigos matam primos
Jogam os corpos nas margens dos rios contaminados
Por gigantes barcos
Aquilo no retrato é sangue ou óleo negro?
Aqui jaz um coração que bateu na sua porta às 7 da manhã
Querendo sua atenção, pedindo a esmola de um simples amanhã
Faça uma criança, plante uma semente
Escreva um livro e que ele ensine algo de bom
A vida é mais que um mero poema
Ela é real
É pão e circo, veja
A cada dose destilada, um acidente que alcooliza o ambiente
Estraga qualquer face limpa
De balada em balada vale tudo
E as meninas
Das barrigas tiram os filhos, calam seus meninos
Selam seus destinos
São apenas mais duas histórias destruídas
Há tantas cores vivas caçando outras peles
Movimentando a grife
A moda agora é o humilhado engraxando seu sapato
Em qualquer caso é apenas mais um chato
Aqui jaz um coração que bateu na sua porta às 7 da manhã
Querendo sua atenção, pedindo a esmola de um simples amanhã
Faça uma criança, plante uma semente
Escreva um livro e que ele ensine algo de bom
A vida é mais que um mero poema
Ela é real
E ainda que a velha mania de sair pela tangente
Saia pela culatra
O que se faz aqui, ainda se paga aqui
Deus deu mais que ar, coração e lar
Deu livre arbítrio
E o que você faz?
E o que você faz?
Aqui jaz um coração

terça-feira, 2 de março de 2010

Paz,amor & música


O sabor instigante da música nos fazem refletir maneiras diárias de harmonia consigo mesma. A música por sua vez, talvez seja algo interiorizado, algo de maior sentido ou de maior primicia, ou mesmo talvez, um grande segredo que é desvendado no desenrolar de suas fascinantes notas.

Ao projetar minha vida sobre linhas,costumo evidenciar minha paixão pela música, meu amor escodido por meio dela,minha louca e imensa vontade de introduzir-me cada vez mais em seu fascinante e glorioso mistério.

Ah, música, quão apaixonante és!

Minha acentuada paixão pela música, me faz viajar em lugares distintos, descobrir e redescobrir a mim mesma,entregar-me inteiramente à esse novo mundo, onde não existe maldade, onde encontro minha verdadeira paz!

É um verdadeiro circulo vicioso, onde a melodia projeta sentimentos idealizados com exatidão a medida em que se revela em nosso subconsciente.


"O homem que não tem α músicα dentro de si e que não se emocionα com um concerto de doces αcordes é cαpαz de trαições, de conjurαs e de rαpinαs."(Williαm Shαkespeαre)'